terça-feira, 11 de setembro de 2012

Havia luz pela amplidão suspensa no azul do céu, vergéis e coqueirais... e o Lácio, com fulgores divinais, abrigava de uma virgem a presença... Era um castelo de ouro, amor e crença, que igual não houve, nem haverá jamais... Onde os poetas encontraram ideais na poesia nova, n'alegria imensa... A virgem era a Língua portuguesa, a mais formosa e divinal princesa, vivendo nos vergéis de suave aroma! Donzela meiga que, deixando o Lácio, abandona os umbrais do seu palácio, para ser de um povo o glorioso idioma!... Malu Magalhães Brasileiro

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