terça-feira, 11 de setembro de 2012

No alto sertão da minha terra Cai, misteriosa, uma semente Que a outras sementes move guerra. onde ela nasce, de repente, — Seara de mão cruel e ignota — A relva murcha, suavemente. E nas planícies onde brota, E onde nem sempre é conhecida, Toda a campina se desbota... (Semente bárbara e remota, Quem te semeou na minha vida?) Malu Magalhães Brasileiro
No alto sertão da minha terra Cai, misteriosa, uma semente Que a outras sementes move guerra. onde ela nasce, de repente, — Seara de mão cruel e ignota — A relva murcha, suavemente. E nas planícies onde brota, E onde nem sempre é conhecida, Toda a campina se desbota... (Semente bárbara e remota, Quem te semeou na minha vida?) Malu Magalhães Brasileiro
Havia luz pela amplidão suspensa no azul do céu, vergéis e coqueirais... e o Lácio, com fulgores divinais, abrigava de uma virgem a presença... Era um castelo de ouro, amor e crença, que igual não houve, nem haverá jamais... Onde os poetas encontraram ideais na poesia nova, n'alegria imensa... A virgem era a Língua portuguesa, a mais formosa e divinal princesa, vivendo nos vergéis de suave aroma! Donzela meiga que, deixando o Lácio, abandona os umbrais do seu palácio, para ser de um povo o glorioso idioma!... Malu Magalhães Brasileiro
Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela… Amote assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: “meu filho!” E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho! Malu Magalhães Brasileiro
Por isso, cada dia escrevo menos. Mesmo com os meus erros de português, de gramática, de concordância verbal, as palavras ainda me revela... Escrevo menos... quero ficar escondida Malu Magalhães Brasileiro

Qual dos dois estão certos?



Cabeleireiro-cabeleireiro
Muito-muinto
Sinfonia-cifonia
Toalha-toanha
Melhor-melhorar

Vitoria Bergamini



















Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
 
Malu Magalhães Brasileiro

karen

Malu Magalhães Brasileiro

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ler é mais do que aprender é interagi e se divertir .
Karen Brusell Osorio
A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?
Luis Fernando Veríssimo

De Karen Simoes Brusell Osorio

poisias do brasil

Chuvas de Verão

A cada gota que escorre na janela
vagarosamente unindo-se a outra e a  outra
até correr e sumir, tento segura-las do outro lado do vidro,
mas em vão, são chuvas de verão que passam se vão
Chuva que cai, chuva que se vai
Também leva minha essência, minha razão,
vivo na escuridão
Volta chuva,
tráz da multidão meu coração, minha canção,
aquela oração que fiz outro dia em minha mão.
Não quero morrer sem ver mais uma vez as chuvas de verão
que passam e se vão.
Leise Plath
10/12/2007
   
De:Karen Simoes Brusell Osorio